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sábado, 7 de julho de 2012

Passagem de Ano em Londres


" Ficamos cansados e exaustos, estava frio e a noite desagradável, mas tinha chegado o momento, faltavam 5 minutos para o novo ano e quando ouvimos as primeiras batidas do Big Ben foi como se nada tivesse acontecido, o Mundo Parou. " London in 2011/2012

A ânsia de marcar a passagem de ano começou bastante cedo, em meados de Junho já tínhamos os bilhetes de avião comprados, e desta vez pela TAP porque foi a que apresentou os preços melhores. Porquê Londres? Primeiro porque estava ansioso para lá voltar e segundo porque o fogo-de-artifício era fenomenal. Gostei?

A decisão do hotel foi bastante simples, das últimas vezes que tinha estado em Londres tinha utilizado o easyHotel Earl’s Court ou Victoria e como recomendo, voltei a reservar mas desta vez o Earl’s Court porque estava mais em conta. O quarto que escolhi foi o básico, ou seja sem janela, apenas com cama e casa de banho.

Depois de ter reservado os voos e o hotel estava na altura de reservar os Transfers desde o Aeroporto de Gatwick até ao centro de Londres. Tínhamos duas opções, comboio ou autocarro, a primeira demora cerca de 30 minutos e a segunda cerca de 1 hora, o que difere são os preços, mas mesmo assim escolhemos o comboio. 


Existem duas empresas que fazem o transporte de passageiros desde Gatwick até ao centro de comboio, o chamado GatwickExpress que não efectua nenhuma paragem e demora 30 minutos e custa entre £ 16.85 trajecto ou £ 27 ida e volta; e a empresa Southern Railway que quando adquirido com antecedência é mais barato, efectua duas paragens e chega a Londres passado 35/40 minutos, custam cerca de £ 4.95 por trajecto. Nós escolhemos a Southern. A viagem é muito agradável e confortável, o comboio não está mais de 1 ou 2 minutos parado em cada estação.


Dicas a não esquecer quando se comprar bilhetes na Southern:

  1. É necessário efectuar o pagamento com um cartão real, porque para fazer o levantamento dos bilhetes nas máquinas self-service é necessário introduzir o cartão logo não pode ser pago com um cartão virtual. 
  2. Só se pode viajar no horário reservado e não noutro comboio. 
  3. Os bilhetes não são reembolsáveis. 
Como a companhia aérea foi a TAP não precisamos de levar lanche nas malas porque nos serviram umas deliciosas sandes de queijo, fiambre fumado e queijo brie, para beber escolhi um compal de fruta, e para finalizar um café. A sanduíche estava mesmo boa.

Aterramos em Londres por volta das 19:45, e a reserva do comboio estava marcada para as 20:50, caso houvesse algum atraso, como nesta altura é bem provável mas felizmente correu tudo dentro do horário e conseguimos apanhar um comboio mais cedo.

Acabados de chegar a Londres estava na altura de pensar qual o título de transporte mais vantajoso. Existem dois tipos, o Day TravelCard e o Oyster card.

O Day TravelCard é um título de transporte como o andante e custa cerca de £ 6.60, para a zona 1 e 2 e durante um dia permite utilizar o metro e o autocarro.

O Oyster Card é um cartão de plástico, o cartão custa £ 5 mas são reembolsáveis quando o cartão for entregue, o custo para 1 dia é o mesmo que o Day TravelCard, £6.60, mas este cartão vai descontando à medida que é utilizado (Pay as you go), ou seja, carrega-se com £6.60 e sempre que se utilizar um transporte é descontado o valor da viagem, assim que o valor gasto em viagens atinga os £ 6.60, valor para 1 dia, não desconta mais dinheiro. Isto permite que se poupe dinheiro caso não se utilize tanto os transportes como era previsto. Atenção é necessário validar o cartão, sempre, na entrada e na saída, senão é descontado £4, caso aconteça informem-se que eles resolvem a situação, mas tem um prazo de 24 horas. Quando regressarem devolve-se o cartão e eles devolvem as £5 de depósito.

Para chegar ao easyhotel Earl’s Court apanhamos o autocarro C1 to White City, por ser a opção mais barata para aquela noite, e saímos na paragem Nevern Place que é perto do metro a partir daí fomos a pé até ao hotel descarregar as malas para ir jantar a Picadilly Circus, nessa mesma noite demos uma boa caminhada desde Picaddilly até Victoria Station, passando obviamente pelo Buckingham Palace. Londres estava completamente fascinante, as luzes de natal, o espirito de festa tornaram esta cidade ainda mais acolhedora e fantástica. Havia, como sempre, imensa gente na rua a fazer compras ou no seu dia-a-dia.

Dia 30/12/2011 - Véspera de ano novo

Depois de uma boa noite de descanso estávamos sem dúvida preparados para o dia que antecedia a passagem de ano. Começamos por tomar o pequeno-almoço num McDonald’s perto do metro de Earl’s Court, ao contrário de muitas pessoas que lá estavam, não comi nenhum Big Mac nem bebi uma Coca-Cola em jejum (Menu Grande), preferi antes um black cofee ou um Late Black com um delicioso croissant do supermercado ao lado.

Para quebrar a impressão que os ingleses são arrogantes, uma senhora já de idade, sentou-se ao nosso lado e começou a perguntar de onde eramos, se estávamos lá por causa do fogo de artificio … etc a meter conversa, e aconselhou-nos a ver o fogo na televisão porque era o melhor sítio ahah Chamou-nos também à atenção por causa dos roubos daquela noite e da confusão que existia. Lógico que ficamos logo alarmados.

A primeira coisa que fomos visitar foi o nosso amigo Ben. Continuava elegante e majestoso como das outras vezes. Como já estávamos em Westminster aproveitamos para espreitar também a Westminster Abbey, St Margaret's Church e o London Eye. De seguida fomos espreitar a St Paul’s Chatedral, as exposições gratuitas do Tate Modern e acabamos por passear junto à margem do Rio Tamisa passando pelo Shakespeare's Globe, por umas ruinas do Winchester Palace e pela Hay's Galleria. Como já estávamos com fome encontramos uma Subway onde compramos umas sandes para o almoço. Almoçamos sentados nas margens do rio ao pé do Navio e com vista para a Tower Bridge e para a Tower of London.


Na parte da tarde decidimos visitar o British Museum porque queríamos ver o famoso livro dos Mortos e acabamos por passar por lá a tarde.

De regresso a Picadilly Circus para jantar, encontramos uma loja de M&M’s, não fazia a mínima ideia que isso existia. Como já era tarde, voltamos ao hotel para descansar para a grande noite do dia seguinte.

Dia 31/12/2011 – New Year’s Eve





Haverá melhor dia que este ? Um dia que sonhamos com o novo ano e pedimos um desejo que se espere a vir concretizar?!

Como o local do pequeno-almoço foi o mesmo, quem é que se veio sentar novamente ao nosso lado ? A senhora do Big Mac com um Black Coffe (Menu Grande). E lá tivemos de falar com ela ahah


O dia de hoje foi muito curto, acordamos cedo para ir ao Museu da História Natural, onde perdemos bastante tempo, mas foi bem empregue. De tarde fomos fazer compras ao Harrod’s e a Oxford Street. Ficamos completamente estupefactos porque as lojas só fecharam por volta as 20 horas e andava imensa gente na rua e a fazer compras de última hora, ou não.

O Metro estava um pouco impossível, tinham chegado imensos turistas, a cidade de um momento para o outro tornou-se num caos. Estava tanta mas tange gente no metro que decidimos ir ao hotel de autocarro. Eram 17 horas, mas já estava escuro, quer dizer, desde de manhã até a noite a claridade não aumentava.



A noite da passagem de ano estava a começar. Saímos do hotel por volta das 19:30 com a lancheira pronta para o resto da noite. No hotel informaram-nos que era necessário ir cedo para os locais especificamente designados para ver o fogo, porque além de estes encherem bastante rápido, a polícia não deixa entrar mais ninguém após um certo número de pessoas. 


Como queríamos as coisas à grande e à francesa, fomos directamente para Westminster, queríamos ver o fogo ao pé do amigo Ben. Tivemos imensa sorte porque o metro que conseguimos apanhar foi o último a parar naquela estação, porque a partir daquele momento a estação de metro estava fechada. Eram 20 horas da noite, e já estávamos ao pé do Big Ben à espera da meia-noite. Como nós estava mais gente, havia imensa gente sentada no chão a comer e a beber, alguns até já estavam bêbados às 8 da noite.


Tínhamos uma longa espera de 4 horas pela frente, mas conseguimos ficar motivados durante a primeira hora (ahah), antes que começasse a chegar mais gente ficamos sentados ao pé de um enorme grupo que estava por lá, e assim ficamos até por volta das 22horas, quase a ser esmagados pelas pessoas que estavam em pé. Já estava por lá tanta gente que se tornou impossível estar sentado no chão.


As últimas 2 horas de espera foram diferentes, esteve sempre a chover (ahah) uma espera mais molhada.


Ficamos cansados e exaustos, estava frio e a noite desagradável, mas tinha chegado o momento, faltavam 5 minutos para o novo ano e quando ouvimos as primeiras batidas do Big Ben foi como se nada tivesse acontecido, o Mundo Parou. O fogo tinha começado e eu pensei “Oh meu deus, estou aqui” foi um sensação completamente agradável. O fogo-de-artifício foi acompanhado de música.

Existem palavras para descrever a sensação de presenciar aquele momento ao vivo? Claro que sim, foi fantástico, surreal, encantador, espectacular e surpreendente. As imagens dizem mais do que mil palavras.


A espera pode ter sido muito dolorosa mas no fim fui capaz de dizer, o esforço e a espera valeram a pena, podem ter sido 4 horas ao frio mas foram de certeza um dos melhores 15 minutos da minha vida, e que nunca mais os vou esquecer.


No fim de todos os festejos e do fogo de artifício a festa continua pelos diversos bares e pub’s da cidade. Muitos querem ir para casa porque no dia seguinte é preciso ir trabalhar.

Devia passar pouco mais da 2 da manhã e só queríamos apanhar o metro e ir para o hotel descansar para o dia seguinte, nós e milhares de pessoas. Como as estações do metro perto dos locais para ver o espectáculo estiveram fechadas tivemos de ir a pé até à Victoria Station, aquilo é que foi andar, mas já deu para conhecer um pouco mais da cidade. Como era de prever havia imensa gente para entrar no metro.


Dia 1/01/2012 – New Year Day

Estávamos à espera de visitar uma cidade fechada, sim porque é isto que acontece em Portugal, e também tinha acontecido em Paris, no ano anterior, mas em Londres, está tudo mas tudo aberto. Notou-se logo que já não havia tanta gente pela cidade mas havia muita gente às compras, quer dizer, desde quando é que não andam eles às compras ?!

Para nós este foi um dia bastante calmo. Passeamos apenas pela zona de Picadilly Circus e ficamos por lá a almoçar até à hora de partida. As malas ficaram no easyhotel, claro que tivemos de pagar £2 por cada uma. Conseguimos ainda ver um desfile que estava a passar pelas ruas, não me recordo do nome.

Ao fim da tarde, com muita tristeza nossa, voltamos para o aeroporto de Gatwick para regressar ao nosso país. Voltei a deixar novamente Londres com a sensação de que existe inúmeras coisas para conhecer, e existem, mas assim fico com desculpa para lá voltar =D


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